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ÚLTIMO DESTINO: ANKARA, A CAPITAL DA TURQUIA

Ao deixar a Capadócia nos dirigimos ao nosso último destino nessa viagem à Turquia: sua capital Ancara (Ankara, em turco). Localizada no centro da Anatólia, é a segunda maior cidade do país, depois de Istambul, e é um importante centro comercial, industrial e cultural, mas está longe de ser uma cidade turística. Seu antigo nome, Angorá, é a referência da famosa lã produzida na região (lã de Angorá). Atualmente é sede do governo e abriga todas as instituições governamentais do país, assim como as embaixadas estrangeiras.



Na cidade estão as principais Universidades e também uma série de importantes museus. Dentre eles se destacam os dois locais que atraem a maioria dos turistas: o Museu das Civilizações da Anatólia e o Mausoléu de Mustafá Kemal Atatürk, fundador da República turca, o político mais importante da Turquia no século XX.




Visitamos o Museu das Civilizações da Anatólia, muito interessante e bonito, mas não pudemos bater fotos de seu interior. O museu se encontra em dois edifícios que eram locais onde, antigamente, os viajantes podiam se hospedar, reparar as ferraduras dos cavalos e fazer compras. Construídos em 1455 por Mahmut Pasha, no governo do Sultão Mehmet II, o complexo de edifícios foi abandonado após um incêndio em 1881. Atatürk, o fundador da república turca, sugeriu que o local fosse restaurado para abrigar o museu das Civilizações da Anatólia, que tinha sido inaugurado em 1921 e funcionava em outro local. Em 1968 o novo museu foi inaugurado e em 1997 foi escolhido pela Comunidade Européia como o museu do ano. Possui valiosas e interessates peças dos mais distintos períodos e civilizações que viveram na região da Anatólia. Para quem aprecia história e as descobertas arqueológicas, o Museu das Civilizações da Anatólia é um local imperdível. 


No alto de uma colina, podendo ser visto de qualquer parte da cidade de Ankara, eleva-se o ANITKABIR, o mausoléu de Atatürk. No dia em que o visitamos era feriado e por isso  estava lotado de turistas.


Há quatro partes principais no Anitkabir:
- o Caminho dos Leões: uma passarela para pedestres ladeada por doze pares de leões esculpidos em um estilo parecido com os achados arqueológicos hitita. Os leões representam a Anatólia. 




- a Praça Cerimonial projetada para acomodar 15 mil pessoas




- Salão de Honra onde está a tumba de Atatürk


- Parque da Paz, que circunda o monumento e que contém cerca de 50.000 árvores decorativas, flores e arbustos em 104 variedades, doados por cerca de 25 países.


Todas as pedras e mármore utilizados na construção do mausoléu foram trazidos de várias partes da Turquia, para ser uma representação do povo turco. O sarcófago, um túmulo de pedra monolítica pesando 40 toneladas, foi trazido de Adana e mensagens em homenagem a Atatürk também foram grafadas em mármore.


No local está também o túmulo de Ismet Inönü, o segundo presidente da Turquia, e seu túmulo está de frente ao prédio de honra do mausoléu. Também existe um museu que mostra a história e objetos de uso pessoal de Atatürk.


Depois dessa rápida visita nos dirigimos ao aeroporto de Ankara para nosso vôo para Istambul onde, após dois dias de passeios e comprinhas de última hora, pegamos nosso avião de volta para casa. 


Com essa tradicional foto relembro o simpático grupo de viagem à Turquia. Foi uma viagem que deixou boas lembranças e saudades de tudo e de todos.

Para me despedir desta fantástica viagem de 20 dias ao Líbano e Turquia, faço minhas as palavras de José Saramago:

“O fim duma viagem é apenas o começo de outra.
É preciso ver o que não foi visto, ver outra vez o que se viu já, ver na primavera o que já se viu no Verão, ver de dia o que se viu de noite, com sol onde primeiramente a chuva caía, ver a seara verde, o fruto maduro, a pedra que mudou de lugar, a sombra que aqui não estava.
É preciso voltar aos passos que foram dados, para os repetir, e traçar caminhos novos ao lado deles.
É preciso recomeçar a viagem. Sempre.
O viajante volta já.”