BEIRUTE: OUTROS LOCAIS PARA CONHECER

Para continuar nossa visita a Beirute vamos até as formações rochosas, localizadas ao longo da Corniche, chamadas Pigeon Rocks

A Rocha das Pombas é um verdadeiro cartão postal da cidade. 

A monumental formação natural fica no bairro de Rawchehe é um excelente local para apreciar a bela vista para o Mediterrâneo

Aqui ainda há cafés badalados e restaurantes que são o puro charme.

No caminho poderá visualizar também a praia de Ramlet El Baida, uma praia residencial da cidade

Mais adiante está o bairro Ras Beirut onde fica o campus da Universidade Americana de Beirute (AUB) fundada em 1866 pelo reverendo Daniel Bliss.

Entrada da Universidade

É uma universidade particular que hoje tem 74 prédios distribuídos por imensos jardins.

Muitos prédios são construções antigas preservadas onde estão os museus, bibliotecas, a igreja e a mundialmente conhecida Faculdade de Medicina, freqüentada por estudantes libaneses e estrangeiros. As aulas são dadas em inglês e o curso de Medicina custa por volta de 20mil dólares ao ano.

Igreja

Museu de arqueologia

Outros prédios são mais recentes e modernos e abrigam também a escola de Administração, a faculdade de Engenharia e Arquitetura, e a faculdade de Agricultura e Nutrição. No campus existe também um alojamento, refeitório para os alunos e quadras de esportes.

Utilizamos uma das saídas após o campo de futebol que dá na Corniche.

Voltando ao centro da cidade um local imperdível é o Museu Nacional de Beirute, que é o principal museu de todo o Líbano e tem mais de 100 mil objetos de diferentes épocas, um acervo admirável!

 A coleção começou a ser feita depois da Primeira Guerra e a abertura oficial ocorreu em 1942. Durante a guerra do Líbano (1975-1991) foi seriamente danificado, mas contribuições privadas e oficiais permitiram que fosse novamente aberto em 1999.São 2 andares de coleções de objetos de diferentes épocas, principalmente do período medieval e vestígios dos fenícios: sarcófagos, jóias, estátuas, achados arqueológicos de todo Líbano.

O primeiro andar está dedicado aos mosaicos e grandes sarcófagos e estátuas de pedra

No centro estão objetos do período romano-bizantino (64-636 d.C), incluindo mosaicos e estátuas. Quatro sarcófagos romanos esculpidos no séc.II d.C. encontram-se em cada lado do piso central, e estão entre os objetos mais espetaculares do museu

Sarcófago romano

Obelisco que decorava há milhares de anos a cidade de Biblos

Escada principal

Estátua dos touros encontrada em Sidon no sul do Líbano

Mosaico da deusa fenícia Europa, raptada pelos gregos, que deu origem ao nome do velho continente devido a sua extrema beleza

O restante deste primeiro piso está dedicado ao 1º. e 2º. Milênios a.C. Aí se encontra a peça mais importante do museu, o sarcófago de Ahiram, rei de Biblos (séc.X a.C.), de influência egípcia, onde se vê pela primeira vez os primórdios da escrita moderna.

A inscrição lateral na borda da tampa do sarcófago representa a escrita mais contemporânea do alfabeto fenício, que é o protótipo dos alfabetos ocidentais modernos.

No segundo piso tradicionais cerâmicas, jóias e objetos de vidro, mostram a habilidade humana ao londo da história. A exposição se inicia na pré-história, na Idade do Bronze(3200-1200 a.C.), e continua até a conquista árabe no período otomano (635-1516).

Faça um tour de 360 graus no museu nacional.

Outro local a ser visitado é a Catedral Greco-Ortodoxa de Saint George próxima à praça do Relógio no centro 

Nesta foto aparecem atrás os minaretes da Grande Mesquita de Al-Omari

Construída em 1767, sobre os escombros de uma série de edificações antigas, é a igreja mais antiga de Beirute e uma das mais antigas do Líbano. É uma linda igreja.

O detalhe mais marcante da construção fica no seu interior: é o altar riquíssimo em detalhes.

Como muitos outros pontos da cidade, a catedral foi seriamente danificada durante a guerra civil do país e recentemente foi restaurada. Nem por isso o local perdeu suas principais características.

Atravessando em direção à rua dos bancos nos deparamos, na rua de trás, com as Termas Romanas, que ficam em um sitio arqueológico que foi descoberto em 1969 sendo que as escavações foram realizadas até 1997.

Rua dos bancos

Calçada que leva às termas romanas

Na parte alta dessas termas se vê o Parlamento e o Palácio do Governo onde reside Saad Hariri, o atual primeiro ministro do Líbano

No centro ainda se encontra a Prefeitura, num lindo prédio antigo preservado

E bem em frente à Prefeitura está a Mesquita de Amir Assaf

Conhecida como Mesquita da Porta do Palacete, foi fundada pelo príncipe Mansour Assaf, e construída de 1572-1580 sobre os escombros de uma igreja bizantina conhecida como a “Igreja do Salvador”.  No detalhe abaixo os exóticos detalhes de seu minarete.

Mas o monumento religioso que mais chama atenção assim que se chega ao centro da cidade, e que merece ser visto, é a Grande Mesquita Al-Omari

Essa mesquita, erguida entre 1113-1150, funcionou originalmente como igreja católica da época dos Cruzados dedicada a São João Batista. A estrutura foi convertida em mesquita somente em 1291, quando o Império Otomano dominou a região. (fotos) Atualmente também é conhecida como a mesquita de Hariri, pois é onde está enterrado Rafic Hariri, ex-primeiro ministro assassinado em um atentado.

Grandiosa, fica ainda mais linda a noite quando fica toda iluminada e pode ser avistada de diversos pontos da cidade

E para terminar o dia de tour pela cidade nada melhor do que voltar aos calçadões do centro, sentar em um de seus restaurantes e desfrutar do ambiente alegre e descontraído saboreando um copo de raki, a bebida típica de aniz, ou uma cerveja Almaza, mais suave que a nossa, mas bem gostosa

Saúde!